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  • Governo Federal anuncia R$ 4 milhões em financiamento do BNDES: indústrias exportadoras serão as beneficiadas.


  • Segundo Alckmin, Plano terá juros de 7,5% ao ano e será semelhante ao Plano Safra.

Geraldo  Alckmin, vice-presidente, anunciou nesta quinta-feira (25), uma nova linha de financiamento implantada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os beneficiados da vez serão as indústrias exportadoras brasileiras.

O plano terá juros de 7,5% ao ano para contratação em dólar, com carência de dois anos e taxa fixa sendo livre de variação cambial.

O vice-presidente lembrou que esse novo plano foi elaborado semelhante ao Plano Safra e poderá ser usado para a modernização das empresas, que ficarão livres da oscilação do câmbio. “Ela recebe em dólar, então se o dólar subir, sobe o que ela recebe. Se cair, cai o que ela recebe”.

Os R$ 4 milhões serão divididos em: R$ 2 bilhões para a exportação de produtos e R$ 2 bilhões para as empresas modernizarem  suas estruturas, isso sem custo para o Tesouro.


Ainda em reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, divulgou que ainda haverá redução do spread (diferença entre a taxa cobrada das empresas e a taxa de captação) em 61%.

Alckmin ainda anunciou que governo irá conceder estímulo tributário à depreciação acelerada, para que as empresas possam renovar o parque de suas indústrias.

BNDES ainda anuncia recursos para a safrinha.

Aloizio Mercadante ainda anunciou também nesta quinta-feira (25) R$ 3,6 bilhões de recursos para a colheita da safrinha, cultivo plantado após o verão.

O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) irá repassar a verba. “Vamos começar a abrir o cadastro nos próximos dias” , disse Mercadante, durante entrevista em evento para celebrar o Dia da Indústria, que foi promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O governo vem buscando alternativas para promover mudanças e estimular a economia, o arcabouço fiscal faz parte dessas mudanças, que condiciona os gastos públicos.

O barateamento dos carros populares também é outra medida tomada pelo governo que prevê uma queda de 1,5% a 10,96%. A expectativa é que os carros novos mais baratos passem a custar menos de R$ 60 mil.