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Governo Federal anuncia R$ 4 milhões em financiamento do BNDES: indústrias exportadoras serão as beneficiadas.
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Segundo Alckmin, Plano terá juros de 7,5% ao ano e será semelhante ao Plano Safra.
- Por Camilla Ribeiro
- 25/05/2023 21h31 - Atualizado há 1 ano
Geraldo Alckmin, vice-presidente, anunciou nesta quinta-feira (25), uma nova linha de financiamento implantada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os beneficiados da vez serão as indústrias exportadoras brasileiras.
O plano terá juros de 7,5% ao ano para contratação em dólar, com carência de dois anos e taxa fixa sendo livre de variação cambial.
O vice-presidente lembrou que esse novo plano foi elaborado semelhante ao Plano Safra e poderá ser usado para a modernização das empresas, que ficarão livres da oscilação do câmbio. “Ela recebe em dólar, então se o dólar subir, sobe o que ela recebe. Se cair, cai o que ela recebe”.
Os R$ 4 milhões serão divididos em: R$ 2 bilhões para a exportação de produtos e R$ 2 bilhões para as empresas modernizarem suas estruturas, isso sem custo para o Tesouro.
Ainda em reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, divulgou que ainda haverá redução do spread (diferença entre a taxa cobrada das empresas e a taxa de captação) em 61%.
Alckmin ainda anunciou que governo irá conceder estímulo tributário à depreciação acelerada, para que as empresas possam renovar o parque de suas indústrias.
BNDES ainda anuncia recursos para a safrinha.
Aloizio Mercadante ainda anunciou também nesta quinta-feira (25) R$ 3,6 bilhões de recursos para a colheita da safrinha, cultivo plantado após o verão.
O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) irá repassar a verba. “Vamos começar a abrir o cadastro nos próximos dias” , disse Mercadante, durante entrevista em evento para celebrar o Dia da Indústria, que foi promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O governo vem buscando alternativas para promover mudanças e estimular a economia, o arcabouço fiscal faz parte dessas mudanças, que condiciona os gastos públicos.
O barateamento dos carros populares também é outra medida tomada pelo governo que prevê uma queda de 1,5% a 10,96%. A expectativa é que os carros novos mais baratos passem a custar menos de R$ 60 mil.